05 abril 2017

Porque é que os comandos termostáticos são sinónimo de poupança?

Frequentemente, no passado, deparámo-nos com gestões erradas da temperatura ambiente, fonte de grande desequilíbrio térmico e conforto reduzido para os utilizadores.

A má gestão da termorregulação leva a consumos muito maiores em relação às necessidades efetivas de aquecimento dos espaços, seja consumos de combustível, seja de energia elétrica utilizada pelos circuladores, forçados a garantir caudais bem maiores do que os necessários.

 

 

Os sistemas de termorregulação permitem melhorar notavelmente o conforto e reduzir os consumos da instalação. A aplicação de comandos termostáticos nos radiadores permite gerir o afluxo de calor, evitando utilizar, mais do que o necessário, a energia proveniente da caldeira.

 

 

 

 

A ação do comando termostático não é de tipo ON/OFF, como se poderia pensar, mas proporcional, o que significa que o obturador (1) é movimentado pelo sensor interno (2) para tentar fornecer o caudal mínimo necessário, a fim de garantir a potência térmica correta do radiador. Utilizando o caudal mínimo necessário, poderá parecer que o radiador está “frio” em relação a momentos anteriores, dado que o salto térmico do mesmo será mais alto e a temperatura superficial não uniforme. Isto, contrariamente ao que se possa pensar, é sinónimo de um funcionamento otimizado da instalação.

 

 

 

De facto, o caudal mínimo leva a que as bombas de circulação não façam circular mais água do que a necessária, reduzindo os consumos elétricos e o elevado salto térmico, o que garante o rendimento máximo da caldeira a condensação. Esta modula para fornecer a potência efetivamente necessária a cada instante, garantindo uma poupança efetiva na climatização da habitação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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