A tarefa da válvula de bypass é manter o ponto de funcionamento do circulador o mais próximo possível do seu valor nominal (ponto A, no gráfico abaixo). Sem a utilização da válvula de bypass, quando o caudal no circuito diminui devido ao fecho parcial das válvulas de duas vias, as perdas de carga no circuito aumentam (ponto B). Este aumento de ∆p pode provocar o sobreaquecimento do circulador, podendo danificá-lo.
A válvula de bypass, regulada no valor de altura manométrica nominal do circulador, permite limitar o aumento da pressão, realizando o bypass do caudal ΔG. Esta atuação é garantida sob qualquer condição de fecho das válvulas de regulação da instalação, dado que, uma vez definida a posição do manípulo da válvula, o valor da pressão de intervenção é quase constante quando varia o caudal de descarga.
Graças a este by-pass, é garantido um caudal suficiente para manter a bomba no seu ponto de funcionamento nominal, evitando assim o sobreaquecimento.
Regulando a compressão da mola (1) através do manípulo para o efeito (2), modifica-se o equilíbrio das forças que atuam sobre o obturador (3), alterando a pressão de intervenção da válvula. O obturador abre-se, ativando o circuito de bypass, apenas quando é sujeito a uma pressão diferencial que gera um impulso superior ao da mola de contraste. Isto permite a descarga do caudal na saída (4), limitando a diferença de pressão no ramal a jusante do ponto onde é instalada.
As válvulas de bypass série 519 são utilizadas nas instalações que podem operar com variações significativas de caudal, por exemplo, nas que recorrem amplamente a válvulas termostáticas ou válvulas motorizadas de duas vias. Assegura uma recirculação de caudal proporcional ao número de válvulas que se fecham, limitando o valor máximo da pressão diferencial gerada pelo circulador.
Clique aqui para aceder à ficha técnica do produto
