Graças à presença de cobre e de uma liga de titânio e zinco, gera-se um efeito eletrolítico que altera a estrutura do carbonato de cálcio, favorecendo a formação de aragonite — uma forma menos aderente em comparação com a calcite.
Além disso, o design interno do dispositivo foi desenvolvido para criar um fluxo turbulento, que contribui para a transformação da estrutura cristalina, promove a dispersão dos cristais de aragonite e evita que estes se depositem nas superfícies da instalação.
Filtração mecânica (50 μm): A água passa, numa primeira fase, por uma malha interna com densidade de 50 μm, que retém areia, ferrugem, sedimentos e partículas maiores que poderiam danificar mecanicamente válvulas e cartuchos. A ampla superfície do filtro reduz o risco de obstruções e garante um caudal contínuo.
Separação magnética: Na parte inferior do dispositivo encontra-se um íman que atrai partículas ferromagnéticas (como ferrugem e resíduos de ferro), impedindo a sua entrada na instalação. O íman não entra em contacto direto com a água, o que preserva a sua eficácia ao longo do tempo.
Efeito eletrolítico – transformação física dos cristais: A água segue depois para um cartucho eletrolítico com discos em cobre e numa liga de zinco e titânio. Estes discos estão organizados em série, criando um sistema com diferença de potencial elétrico. Combinado com o movimento turbulento da água, este efeito gera a formação de aragonite — uma forma cristalina do carbonato de cálcio que não adere às superfícies, permanecendo em suspensão e sendo eliminada com o fluxo de água.
Isto significa que não ocorre a deposição de calcite, mantendo-se simultaneamente a dureza da água — fator essencial para aplicações em que se pretende preservar a composição natural da água potável. Todos os componentes estão integrados num corpo compacto em latão resistente à dezincificação (DZR) e com baixo teor de chumbo (LOW LEAD).